Este blog tem como objetivos a difusão de informações sobre o movimento e complemento na formação dos equipistas.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Sessões de Formação (Nível I, II e III)
Destinam-se as Sessões de Formação a casais equipistas que estão em busca de fundamentação da vivência de sua fé e de sua caminhada na Igreja e no Movimento.
Acontecem, atualmente, em três níveis, sob a responsabilidade da Equipe da Super Região.
Objetivo geral: possibilitar aos casais equipistas um período de aprofundamento na sua fé cristã e no Movimento das Equipes de Nossa Senhora.
Objetivos específicos: a) aprofundar as dimensões litúrgica, catequética e missionária da vocação cristã; b) aprofundar a formação teológico-pastoral na doutrina e nos fundamentos da fé e da Igreja; c) conhecer e analisar a evolução e o desenvolvimento do pensamento da Doutrina Social da Igreja; d) aprofundar o conhecimento do carisma, da pedagogia e da estrutura do Movimento das ENS; e) formar novos casais para a missão, tanto no Movimento como na Igreja; f) renovar e incentivar os quadros internos do Movimento, formando-os para maior compreensão das ENS e da missão de casais cristãos no mundo.
Conteúdo: nível I - Fé e Vida Cristã
Trata-se de uma abordagem geral de temas catequéticos e missionários da vocação cristã, numa evangelização básica que perpassa a História da Salvação. É o ser cristão.
Os assuntos a serem abordados nesta Sessão são os seguintes:
* Plano de Deus - História da Salvação.
* Visão Geral dos Sacramentos.
* Espiritualidade Cristã.
* O Sacramento do Matrimônio - Espiritualidade Conjugal.
* Exigências da fé cristã.
* Compromisso do Cristão.
* Vida em Comunidade - Igreja.
Conteúdo: nível II - Vocação e Missão
Estudam-se os principais e mais atuais documentos da Igreja e o seu Magistério. É o ser Igreja.
Os assuntos abordados nesta Sessão são os seguintes:
* Vocação e Missão do Leigo.
* Vocação e Missão do Casal e da Família.
* Encíclicas.
* Documentos da Igreja na América Latina.
* Documentos da Igreja Particular.
Conteúdo nível III- Formação de Quadros
Aprofunda o conhecimento das ENS, formando casais para a missão tanto no Movimento quanto no mundo. É o ser Movimento Missionário.
Os Assuntos a serem abordados nesta Sessão são os seguintes:
* Visão histórica do Movimento.
* Estatutos das ENS.
* Carisma, Mística e Espiritualidade.
* Responsabilidade nas ENS.
* Reconhecimento das ENS pela Igreja.
* Instrumentos de unidade: estrutura do Movimento das ENS, Colegialidade, Sacerdote Conselheiro Espiritual/Acompanhante Espiritual Temporário, Experiência Comunitária, Pilotagem, Casal Ligação, Planejamento.
*Formação de Agentes e Lideranças cristãs.
(Manual da Formação - ENS - páginas 09 a 13)
Retiro - Um encontro consigo e com Deus
O texto abaixo foi extraído da Carta Mensal de agosto de 2006
Encontrar-se com Deus
Encontrar-se profundamente consigo e com Deus é uma exigência profunda da alma humana. Para isso, o retirar-se do cotidiano é uma necessidade para nós.
Poderíamos dizer que sempre dentro do coração da humanidade cresceu e se desenvolveu a necessidade de parar diante dos compromissos, especialmente aqueles pesados e cheios de responsabilidades... parar para recarregar as baterias e poder refazer o tecido profundo da relação que nos une a Deus e às pessoas humanas que nos rodeiam.
Encontramos isso em todas as culturas.
Fala-se que também os egípcios, os gregos e até os romanos, que prezavam a guerra, o domínio e o direito, possuíam lugares dedicados à reflexão e à oração, para fortalecer na própria religiosidade o vínculo que os unia ao cosmo. Também aqui na América Latina há vestígios de lugares próprios para a reflexão, para um “retirar-se” do mundo e da vida do dia a dia.
Jesus testemunhou a seus discípulos como é importante afastar-se temporariamente das atividades diárias para estar só com o Pai. Os Evangelhos salientam a atitude constante de Jesus em subir ao monte, onde passava a noite em oração, em diálogo com o seu Abba.Antes de iniciar a sua vida pública, Ele passa 40 dias no deserto, preparando a humanidade do seu corpo e da sua mente para anunciar a boa nova do reino.
Se Jesus Cristo amava tanto o deserto, zelava tanto por encontrar em sua vida estes momentos de intimidade e familiaridade com o Pai, nós, que nos deixamos constantemente roubar e despojar pelas coisas materiais, também nos preocuparemos em buscar o deserto de um Retiro, a fim de nos abastecer de Deus, encontrá-Lo a sós no silêncio interior, escutando-O na Palavra e na meditação.
Os discípulos ouviram de Jesus Cristo, o Mestre, estas carinhosas palavras: “Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco” (Mc 6,31).
Como não priorizar o Retiro das Equipes de Nossa Senhora, nós que buscamos, em casal, a santidade?
Neste ano, queremos descobrir melhor quem é Jesus.
Somente num convívio maior com Ele poderemos dizer por nós mesmos, de coração, com São Pedro, que Ele é o Cristo de Deus, o nosso Salvador, aquele que nos ama e deseja ardentemente que correspondamos ao seu amor.
Ele é o Esposo apaixonado pela sua Igreja, por quem dá a vida.
O Retiro é também, e disso temos necessidade, um tempo propício para avaliar a nossa caminhada, ver como estamos vivenciando os demais Pontos Concretos de Esforço, fazer uma revisão da vida, para aparar as arestas, recompor caminhos, renovar nosso casamento na graça do Senhor.
Que a experiência viva de Deus perpasse as veias de cada um no retiro deste ano.
Martha e Simão Pedro, CR Região Norte I, Eq. 22D Manaus/AM
Escuta da Palavra "A quem iremos, Senhor, se só Tu tens palavras de vida eterna?"
O texto abaixo foi extraído da Carta Mensal de setembro de 2006.
A escuta da palavra
Queridos casais equipistas:
Entre os pontos concretos de esforço propostos pelo movimento das Equipes de Nossa Senhora, encontra-se a Escuta da Palavra.
Este PCE insere-se na grande Tradição da Igreja de ouvir a Palavra de Deus.
Em toda a história da humanidade, em especial na história da salvação, Deus Pai se revela, descobre o véu e se mostra (cf. 1Jo 1,1; 4,10), se nos dá a conhecer sobretudo pela sua Palavra (cf. Hb 1,1-2).
Sendo Cristo a Palavra feita Carne ( Jo 1,14 ) pela ação do Espírito Santo, nós temos acesso ao Pai e nos tornamos, pelo batismo, participantes de sua vida divina (cf. 2Pd. 1,4 ; Ef. 2,18 ).
A Escuta da Palavra deve ser entendida por nós não como um peso ou dever a ser desempenhado, não como conta a ser prestada no momento da partilha da reunião formal. A Escuta da Palavra insere-se no dizer de Jesus a Marta: “Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada” (Lc 10,38-42).
Isto significa que escutar a Palavra é estar a cada dia aos pés de Jesus, ouvindo o que Ele nos tem a dizer, falando-nos como a amigos (cf. Jo 15,14-15).
Assim, este ponto concreto, trilhando a Tradição da Igreja, que “sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na Sagrada Liturgia, sem cessar, toma da mesa tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo, o pão da vida e os distribui aos fiéis” (DV 21). “Se compreenderdes isso e o praticardes, felizes sereis” (Jo 13,17).
Escuta da Palavra é ouvir o próprio Cristo, pois “chamados à comunhão” (1Cor 1,9), devemos dar o nosso testemunho na primeira Igreja que é a família. É São Paulo quem nos diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça” (2Tm 3,16). Realmente não seremos Equipes de Nossa Senhora sem o sustento da Palavra de Deus como fundamento do nosso agir, do nosso pensar.
Prezados casais equipistas, numa sociedade como a nossa, consumista e capitalista, onde o espaço para o dom e a doação quase não existe, é necessário um exercício e mesmo uma ascese para com a Escuta da Palavra. É exatamente neste Ponto Concreto de Esforço que o casal vai ser educado na Palavra de Deus, compreendendo bem o que o Senhor nos fala.
Portanto, não se trata de ler, simplesmente, a Palavra de Deus como um escrito qualquer, apressadamente, com tempo escasso, mas ler, escutando o que o Senhor nos quer falar.
Aqui, precisamos imitar os animais ruminantes. A Palavra de Deus deve ser mastigada lentamente, engulida, digerida, voltar novamente à nossa boca, ser mastigada de novo e engulida mais uma vez, ou quantas vezes for preciso. Como bem nos diz aquele provérbio latino: prima digestio fiat in ore (a primeira digestão se faz na boca).
Aqui entra a ascese, palavra quase não mais usada por nós, mas que significa o mais genuíno exercício de escutar a Palavra de Deus e de colocá-la em prática. Sem dúvida, deveremos superar de muito o nosso egoísmo e o nosso pecado, para sacrificar o nosso tempo, ou perda de tempo, com coisas e situações que não nos deixam ouvir a Palavra do Senhor.
Ajude-nos a presença do Espírito Santo na Escuta da Palavra, pois nos diz Santo Ambrósio, grande Doutor da Igreja e Bispo de Milão: “a que pela freqüente leitura das divinas Escrituras aprendam a eminente ciência de Jesus Cristo(...) Lembre-se, porém, de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração, a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o homem: pois a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (cf. Catecismo da Igreja, 2653). Padre Dimas SCE Região Minas III
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Nossa Senhora da Assunção
A festa da Assunção de Nossa Senhora é uma das mais antigas da Igreja. No ano de 600 já a Igreja Católica festejava este dia de glória de Maria Santíssima. A festividade de hoje lembra como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa de suas obras, dos seus sofrimentos, penitências e virtudes. Não só a alma, também o corpo da Virgem Santíssima fez entrada solene no céu. Ela, que durante a vida terrestre desempenhou um papel todo singular, entre as criaturas humanas, com o dia da gloriosa Assunção começou a ocupar um lugar no céu que a distingue de todos os habitantes da celeste Sião.
Só Deus pode dar uma recompensa justa; só Ele pode remunerar com glória eterna serviços prestados aqui na terra; só Ele pode tirar toda a dor, enxugar todas as lágrimas e encher nossa alma de alegria indizível e dar-nos uma felicidade completa. Que recompensa o Pai Eterno não terIa dado àquela que por ele mesmo tinha sido eleita, para ser a Mãe do Senhor humanado? Se é impossível descrever as magnificências do céu, impossível é fazermos idéia adequada da glória que Maria Santíssima possui, desde o dia da Assunção. Se dos bem-aventurados do céu o último goza de uma felicidade infinitamente maior que a do homem mais feliz no mundo, quanta não deve ser a ventura daquela que, entre todos os eleitos, ocupa o primeiro lugar; aquela que pela Igreja Católica é saudada: Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, Rainha de todos os Santos!
Que honra, que distinção, que glória não recebeu Maria Santíssima pela sua gloriosa Assunção! Esta distinção honra também a nós e é o motivo de nos alegrarmos. Maria, que agora é Rainha do Céu, foi o que nós somos, uma criatura humana e como tal, nasceu e morreu, como nós nascemos e devemos morrer; mais que qualquer outra, foi provada pelo sofrimento, pela dor. Pela glória com que Deus a distinguiu, é honrado o gênero humano inteiro e por isso a elevação de Maria à maior das dignidades no céu é o motivo para nos regozijarmos. Outro motivo ainda de alegria temos no fato de Maria Santíssima ser a Medianeira junto ao trono divino.
O protestantismo não se cansa de repetir que a Igreja Católica adora os Santos. Doutrina da Igreja Católica é que os Santos podem interceder por nós, e que suas orações tem grande valor aos olhos de Deus; por isto, devemos invocá-los e pedir-lhes a intercessão. Esta doutrina, baseada na Sagrada Escritura, é além disto mui racional. Os Santos não são iguais em santidade e por isto seu valor de intermediários não é o mesmo. Entre todos os habitantes da Jerusalém, a mais santa, a mais próxima de Deus é Maria Santíssima. A intercessão de Maria deve, portanto, ser mais agradável a Deus e mais valiosa para nós. São Bernardino de Siena chama Maria Santíssima a “tesoureira da graça divina”; Santo Afonso vê em Maria o “ refúgio e a esperança dos pecadores”, e a Igreja Católica invoca-a sob os títulos de “ Mãe da divina graça, Porta do céu. Advogada nossa”. Maria Santíssima é a nossa Mãe, nossa grande medianeira, pelo fato de ser a Mãe de Jesus Cristo, nosso grande mediador.
O dia de sua gloriosa Assunção é para nós um grande “Sursum corda”. Levantemos os nossos corações ao céu, onde está nossa Mãe. Invoquemo-la em nossas necessidades, imitemo-la nas virtudes. Desta sorte, tornando-nos cada vez mais semelhantes ao nosso grande modelo, mais dignos seremos da sua intercessão e mais garantidos da nossa salvação eterna.
A Assunção de Nossa Senhora é uma verdade, que foi acreditada desde os primeiros anos do cristianismo, e declarada Dogma em 1950 pelo Papa Pio XII. Eis um trecho de um sermão de São João Damasceno, sobre o mistério da ressurreição e Assunção de Nossa Senhora: “Quando a alma da Santíssima Virgem se lhe separou do puríssimo corpo, os Apóstolos presentes em Jerusalém, deram-lhe sepultura em uma gruta do Getsêmani. Tradição antiqüíssima conta que, durante três dias, se ouviu doce cantar dos Anjos. Passados três dias não mais se ouviu o canto. Tento entretanto chegado também Tomé e desejando ver e venerar o corpo, que tinha concebido o Filho de Deus, os Apóstolos abriram o túmulo mas não acharam mais vestígio do corpo imaculado de Maria, Nossa Senhora. Encontraram apenas as mortalhas, que tinham envolvido o santo corpo, e perfumes deliciosos enchiam o ambiente. Admirados de tão grande milagre, tornaram a fechar o sepulcro, convencidos de que Aquele que quisera encarnar-se no seio puríssimo da Santíssima Virgem, preservara também da corrupção este corpo virginal e o honrara pela gloriosa assunção ao céu, antes da ressurreição geral”
Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
Padre Tiago Alberione, fundador da "Família Paulina" (família formada de cinco congregações e três institutos), quis colocar as congregações sob a proteção de São Paulo Apóstolo e sob o olhar de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.
Padre Alberione em sua ação missionária sentiu, de maneira especial, a presença da Mãe de Deus, e quis que seus discípulos e discípulas a venerassem sob o título de Rainha dos Apóstolos. Desejando uma imagem que representasse de uma forma especial e significativa, Maria oferecendo ao mundo seu Filho que tem nas mãos um papiro simbolizando o Evangelho, encomendou um grande painel da Virgem Santíssima ao artista romano João Batista Conti.
A pintura do quadro da Rainha dos Apóstolos, realizada pelo pintor João Batista Conti, em 1935, é considerada unanimemente como a reprodução oficial e fiel da idéia de Padre Alberione. Nele Maria aparece de pé diante do altar oferecendo Jesus ao mundo como a Verdade para contemplar enquanto Jesus traz na mão um pergaminho enrolado. O apóstolo Paulo está em primeiro plano com a espada na mão e um livro fechado. São Pedro, no centro do quadro, com a mão erguida aponta para a Rainha dos Apóstolos que está circundada pela luz do Espírito Santo. Os dois apóstolos são considerados as colunas da Igreja. Alguns apóstolos e santos estão em atitude de oração ou absortos em meditação.
Este quadro foi colocado na igreja de Alba, Itália, igreja matriz das congregações paulinas, edificada em agradecimento à proteção de Nossa Senhora aos seus filhos.
Existe outra representação de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, onde Maria aparece juntamente com os apóstolos, no dia de Pentecostes.
Como diz Alberione: "O Espírito Santo habitou de modo permanente em Maria, foi o seu mestre, o seu guia. Ela alcançou o conhecimento mais profundo da revelação de Deus contida nos livros do Antigo Testamento e viveu-a de forma plena. O 'Magnificat' mostra-nos quanto conhecia sua doutrina, quanto a vivia e a usava na oração e na meditação".
Contudo, a invocação a Maria como Rainha dos Apóstolos não é recente, pois já existia nas Ladainhas Loretanas, instituídas por São Gregório Magno no século VII, atualizadas posteriormente. É também bastante conhecido nos meios artísticos um mosaico bizantino do século XII, na igreja do Torcello (Itália), no qual a Mãe de Deus aparece de pé com o Menino Jesus ao colo, rodeada pelos doze apóstolos.
Muito tempo antes de Tiago Alberione, São Vicente Pallotti o fundador da Sociedade do Apostolado Católico, já havia colocado a sua obra missionária sob a tutela da Rainha dos Apóstolos, a fim de que os seus filhos, unidos em sincera e profunda devoção a Maria, com Ela e por Ela alcançassem as luzes e graças do Espírito Santo para tornarem-se destemidos propagadores do Reino de Cristo.
Através da história, a Santíssima Virgem tem-se manifestado sempre como Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, atendendo solícita às súplicas de todos aqueles que de qualquer maneira trabalham para o anúncio da mensagem do Evangelho e a expansão do Reino de Deus.
Nossa Senhora da Estrada
Padre Tiago Alberione, fundador da "Família Paulina" (família formada de cinco congregações e três institutos), quis colocar as congregações sob a proteção de São Paulo Apóstolo e sob o olhar de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.
Padre Alberione em sua ação missionária sentiu, de maneira especial, a presença da Mãe de Deus, e quis que seus discípulos e discípulas a venerassem sob o título de Rainha dos Apóstolos. Desejando uma imagem que representasse de uma forma especial e significativa, Maria oferecendo ao mundo seu Filho que tem nas mãos um papiro simbolizando o Evangelho, encomendou um grande painel da Virgem Santíssima ao artista romano João Batista Conti.
A pintura do quadro da Rainha dos Apóstolos, realizada pelo pintor João Batista Conti, em 1935, é considerada unanimemente como a reprodução oficial e fiel da idéia de Padre Alberione. Nele Maria aparece de pé diante do altar oferecendo Jesus ao mundo como a Verdade para contemplar enquanto Jesus traz na mão um pergaminho enrolado. O apóstolo Paulo está em primeiro plano com a espada na mão e um livro fechado. São Pedro, no centro do quadro, com a mão erguida aponta para a Rainha dos Apóstolos que está circundada pela luz do Espírito Santo. Os dois apóstolos são considerados as colunas da Igreja. Alguns apóstolos e santos estão em atitude de oração ou absortos em meditação.
Este quadro foi colocado na igreja de Alba, Itália, igreja matriz das congregações paulinas, edificada em agradecimento à proteção de Nossa Senhora aos seus filhos.
Existe outra representação de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, onde Maria aparece juntamente com os apóstolos, no dia de Pentecostes.
Como diz Alberione: "O Espírito Santo habitou de modo permanente em Maria, foi o seu mestre, o seu guia. Ela alcançou o conhecimento mais profundo da revelação de Deus contida nos livros do Antigo Testamento e viveu-a de forma plena. O 'Magnificat' mostra-nos quanto conhecia sua doutrina, quanto a vivia e a usava na oração e na meditação".
Contudo, a invocação a Maria como Rainha dos Apóstolos não é recente, pois já existia nas Ladainhas Loretanas, instituídas por São Gregório Magno no século VII, atualizadas posteriormente. É também bastante conhecido nos meios artísticos um mosaico bizantino do século XII, na igreja do Torcello (Itália), no qual a Mãe de Deus aparece de pé com o Menino Jesus ao colo, rodeada pelos doze apóstolos.
Muito tempo antes de Tiago Alberione, São Vicente Pallotti o fundador da Sociedade do Apostolado Católico, já havia colocado a sua obra missionária sob a tutela da Rainha dos Apóstolos, a fim de que os seus filhos, unidos em sincera e profunda devoção a Maria, com Ela e por Ela alcançassem as luzes e graças do Espírito Santo para tornarem-se destemidos propagadores do Reino de Cristo.
Através da história, a Santíssima Virgem tem-se manifestado sempre como Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, atendendo solícita às súplicas de todos aqueles que de qualquer maneira trabalham para o anúncio da mensagem do Evangelho e a expansão do Reino de Deus.
Nossa Senhora Rainha do Amor
A invocação de Nossa Senhora como "Rainha do Amor" tem sua origem nas aparições que aconteceram na Itália na cidade de Schio, província de Vicenza.
No dia 25 de Março de 1985, a Virgem Maria apareceu a Renato Baron na pequena Igreja de S. Martino, da qual ele era o sacristão. Enquanto ele rezava ajoelhado em um banco, como era seu costume diario, de repente a imagem começou a lhe falar. Em um primeiro momento ele mesmo duvidou, mas este acontecimento se repetiu outras vezes. Logo em seguida começou a se juntar um grupo de colaboradores que queriam dar o nome de Nossa Senhora do Rosário para identificar estas aparições, pois a imagem representava uma Nossa Senhora do Rosário. No dia 28 de Novembro do mesmo ano Ela disse como queria ser chamada: "Eu sou a Rainha do Amor..."
Esta imagem foi esculpida na madeira em 1940 por Romano Cremasco, para ser colocada na Igreja dos frades Capuchinhos em Schio. Renato Baron tinha oito anos quando presenciou a sua inauguração e ficou estremamente impressionado pela doce expressão do rosto de Maria e do Menino. Quando completou 19 anos encontrou novamente a imagem, mas se entristeceu por ela estar esquecida num canto da sacristia. Então pensou em pedir ao prior do convento de deixar levar a imagem na igrejinha de S.Martinho, que ele cuidava atenciosamente desde aquele tempo, para o mês de Maio, e lá ficou...
Por meio das mensagens começou um acompanhamento espiritual de Nossa Senhora a Renato Baron, que pedia principalmente a conversão, a volta para Deus e aos valores morais, a intensificação da oração, a penitência e a consagração ao Seu Imaculado Coração. Surgiu a Obra do Amor e o Movimento Mariano Rainha do Amor, com o propósito de evangelizar e construir uma casa para acolher os idosos abandonados, conforme o pedido direto da Virgem Maria.
No ano de 1992 uns membros do Movimento Mariano, ao receber uma herança, resolveram doar uma casa para um orfanato pobre no Brasil, e a obra escolhida foi exatamente a CASA DE MARIA- LAR DE APOIO, fundada e dirigida pela nossa fundadora, Madre Maria. Com isso surgiu uma amizade, que interligou o Brasil com a Itália nesta obra de amor e de solidariedade.
Tudo já estava preparado no Coração Imaculado da Virgem Maria, pois Ela mesma fez esta ligação. Dois anos depois, em mensagem dirigida à nossa Fundadora, Ela pediria a fundação de uma Congregação Religiosa a qual deu o nome de "Congregação dos Humildes Servos da Rainha do Amor", e pediria, também, para divulgar esta invocação em todos os cantos do Brasil.
Posteriormente, Ela mesma apareceu para Madre Maria com a túnica branca, em sinal de como seria o hábito que os religiosos deveriam vestir... trazendo também o Menino Jesus no colo, como a imagem original italiana, declarando sempre "EU SOU A RAINHA DO AMOR".
Conservando a invocação "Rainha do Amor", nossa Congregação a tem como Padroeira, sendo que a única diferença com a nossa obra irmã na Itália, é que a divulgamos com a túnica branca e a imagem original italiana mantém a túnica vermelha, mas a origem da invocação é a mesma.
E nós temos obedecido a determinação de divulgar a Rainha do Amor por todo nosso país. Em cada casa nossa, em casa oportunidade que temos, estamos sempre levando a presença da nossa Rainha a tantos corações.
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência
O quadro de Nossa Senhora Mãe da
Divina Providência, venerado numa capela ao lado do altar mór da Igreja de São
Carlos ai Catinari, em Roma, é uma tela a óleo de Scipione Pulzone, pintor
renascentista da Escola de Rafael e que viveu no século XVI, entre 1550 e 1598.
Representa a Virgem Maria, trazendo em seus braços um menino, que seria Jesus.
Mas, observe que, diferente de Maria, o menino que ela segura nos braços não
possui a auréola na cabeça, símbolo de santidade. Será que o artista quis,
intencionalmente, dizer que ali está a humanidade, pela qual Maria intercede
junto à Divina Providência? Pulzone era essencialmente religioso e sua alma de
artista e de homem santo conseguiu retratar em sua obra um momento de êxtase da
ternura maternal. Ao pintar o quadro, destinado a uma família romana, jamais
imaginou que se tornaria objeto de tamanha devoção dos cristãos.
A devoção a Nossa Senhora, com o
título de Mãe da Divina Providência começou, verdadeiramente, lá pelo início do
século XVII. Conta a História que nessa época havia duas casas em Roma,
pertencentes aos padres Barnabitas. Uma, na Praça Colonna, dedicada a São
Paulo, e a outra, na Praça Catinara. Atendendo a uma ordem do Papa Alexandre
VII, que desejava ampliar a Praça Colonna, a igreja de São Paulo deveria ser
demolida. Preocupados com um belo afresco de Maria, existente na igreja, os
padres pediram ao arquiteto responsável pela demolição que preservasse o
afresco, transportando-o com cuidado para a nova residência. Muito comuns na
Itália, os afrescos são grandes quadros murais, pintados sobre gesso, ou
argamassa. Grandes Mestres da arte medieval, renascentista e barroca utilizaram
essa técnica, como Michelângelo e Rafael, por exemplo. Apesar do cuidado, o
afresco foi destruído ao ser transportado para seu lugar definitivo. O
arquiteto, tentando compensar a tristeza dos padres pela perda do imenso
quadro, doou uma obra do pintor Scipione Pulzone, que pertencia a seu acervo.
Tratava-se de um quadro de Maria, segurando nos braços um menino. Mal sabia ele
o imenso tesouro espiritual que trazia aquele pequeno quadro, medindo apenas 54
x 42 cm. Inicialmente, o quadro fora colocado na capela interna dos padres, na
nova casa. Aquela imagem de Maria ainda não tinha um nome.
Os padres Barnabitas
empreenderam, então, a grandiosa obra da construção de uma igreja em honra a
São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, canonizado em 1610. São Carlos havia
sido grande amigo e incentivador da Ordem dos Barnabitas. Após 15 anos de
obras, os recursos começaram a faltar e ainda havia muita coisa a fazer. O
superior da comunidade, Padre Brás Palma, decidiu, então, fazer uma peregrinação
a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Loreto (onde existe a pequena casa em
que viveu a Sagrada Família, após sua volta do Egito). Ele tinha a certeza de
que sua oração seria atendida e conseguiria recursos para terminar a obra.
A história continuou, já no
século XVIII. Em 1732, Padre Pietro Maffetti, pároco de São Carlos, teve a
idéia de colocar uma réplica do quadro de Nossa Senhora num local onde pudesse
ser vista e venerada pelos fiéis. Ele encarregou outro artista, o Irmão
Barnabita Pietro Valentini, de fazer uma reprodução do original. No dia 12 de
julho de 1732, o quadro foi colocado num pequeno corredor, que servia de
passagem aos religiosos ao se dirigirem do convento à igreja. Sob o quadro, Pe.
Maffetti mandou escrever o título: "Mater Divinae Providentiae", Mãe
da Divina Providência. A partir daí, a imagem de Maria passou a ter um título,
cuja origem é explicada pelas Irmãs Angélicas de São Paulo, num livreto da
Congregação:
Retornando a Roma, procurou o
Cardeal João Batista Lenie, solicitando ajuda para a construção da imensa
igreja, mas o Cardeal informou que seus recursos já estavam comprometidos com
outras obras. Padre Palma não desanimou e
redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na convicção
de que ela deveria ser sua Providência. No ano seguinte, 1627, faleceu o
Cardeal Lenie e seus funerais foram realizados na igreja inacabada, dedicada a
São Carlos, no dia 4 de novembro, dia de sua festa. Mas, ao ser aberto o
testamento do cardeal, qual não foi a surpresa dos Barnabitas: o Cardeal
deixara boa parte de seus bens para o acabamento das obras da igreja de São
Carlos Borromeu!
“No ano de 1633, morreu, com fama de
santidade, no Mosteiro de São Paulo, em Milão (Itália), Angélica Joana Visconti
Borromeu, prima de São Carlos Borromeu, que foi Priora do Mosteiro; tinha
grande amor à Mãe de Deus e plena confiança em sua proteção. Na mesma época, a
Angélica Luísa Mariana Gonzaga escreveu a vida da Madre. Conta que as Angélicas
realizavam "uma solene procissão, para homenagear e glorificar a Doce
Soberana, Mãe da Divina Providência, sem a qual não se pode obter socorro ou
graças celestiais, tudo passando por suas mãos..." (Vida Venerável da
Madre Angélica Joana Visconti Borromeu, 1635). Essa procissão era feita no 6º
Domingo de Pentecostes, cuja oração era:
Ó Deus, cuja Providência... (ver 9º Domingo do tempo comum).
Havia uma imagem que representava
Maria, com o Menino Jesus, e era venerada como Mater Divinae Providentiae.
Encontrava-se no corredor do claustro, entre a cela da Priora e a dispensa. Não
ficava distante do confessionário e do coro, onde as Monjas ouviam as
pregações. A Ela eram atribuídas muitas graças alcançadas. Historicamente,
desde 1613, os padres Barnabitas tinham decidido colocar na torre dos sinos da
igreja de São Paulo, em Bolonha, uma estátua da Virgem, com o título de “Virgem
Bem-Aventurada da Divina Providência”.
Voltando à história da casa dos
Padres Barnabitas, em pouco tempo, o corredor onde estava exposta a cópia do
quadro ficou pequeno, devido ao grande número de fiéis que acorriam para
venerar a Bem-Aventurada Virgem. O Superior Geral dos Barnabitas na época, Pe.
Mário Maccabei, mandou transformar o local em uma capela, inaugurada em 28 de
junho de 1742. O grupo de fiéis foi aumentando e se transformou em Confraria,
aprovada pelo papa Bento XIV, em 25 de setembro de 1744. O Papa Gregório XVI a
elevou à categoria de Arquiconfraria, no dia 16 de julho de 1839. Muitos papas,
reis e príncipes se inscreveram na Arquiconfraria, mas quem mais se distinguiu
pelo zelo e devoção foi o papa Pio IX, que freqüentava a Igreja de São Carlos.
Em novembro de 1888, por um decreto do Cabido Vaticano, a imagem foi
solenemente coroada, incentivando, assim, sua veneração sob o título Mãe da
Divina Providência. A atual Capela de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência,
na Igreja de São Carlos ai Catinari, foi inaugurada em 1848.
De acordo com o Calendário
Eclesiástico de 1914, sua festa passou a ser definitivamente celebrada no
sábado, antes do terceiro domingo do mês de novembro, como é feita até hoje nas
igrejas e capelas que a veneram como Padroeira.
Nossa Senhora da Natividade
As manifestações culturais no Tocantins estão quase sempre atreladas às festas em comemoração aos santos da igreja Católica. A festa de Nossa Senhora da Natividade é uma celebração tipicamente religiosa. A devoção a Nossa Senhora e a história da sua imagem existente em Natividade, onde é festejada há quase três séculos, no dia 8 de setembro, motivaram a eleição desta como Padroeira do Tocantins. A festa à Padroeira Nossa Senhora da Natividade acontece de 30 de agosto a 8 de setembro. Durante os festejos, acontece o novenário e são montadas barracas onde se fazem leilões. É celebrada missa solene no dia dedicado à santa. As comemorações acontecem na igreja matriz de Natividade, uma das mais antigas do Estado, datada de 1759.
Como a palavra Natal, Natividade significa nascimento. Em Portugal, ficou reservada para indicar o nascimento da Virgem Maria. A igreja Católica celebra o nascimento da mãe de Jesus desde o ano 33 da era cristã. A festa de Nossa Senhora teve origem no Oriente, a Virgem Maria passa a ser comemorada no Ocidente no século VII.
A comemoração a Nossa Senhora da Natividade está relacionada à festa da Imaculada Conceição de Maria, celebrada em 8 de dezembro. Nove meses depois, comemora-se Nossa Senhora da Natividade. Esse intervalo diz respeito ao período de gestação de Maria no ventre de Santa Ana. Os devotos acreditam que Maria, como mãe de Jesus, preservada do pecado original, merece ser cultuada.
A imagem de Nossa Senhora da Natividade foi trazida, pelos jesuítas, para o norte da província de Goiás, em 1735. Foi a primeira a entrar nessa região, em embarcações pelo rio Tocantins, depois nos ombros dos escravos até o pé da serra onde se erguia o povoado denominado de Vila de Nossa Senhora da Natividade, Mãe de Deus, mais tarde São Luiz e depois Natividade. Essa imagem é a mesma, venerada, ainda hoje, na Igreja Matriz.
Com a criação do Estado do Tocantins, a população de Natividade, junto com o clero tocantinense e o recém-criado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha para tornar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padroeira do Estado. Dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional envia, em março de 1992, solicitação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do seu novo Estado. Diz dom Celso: "sendo nosso povo católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, temos, nós bispos, recebido freqüentes apelos a fim de pedirmos a Vossa Santidade se digne declarar Nossa Senhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade, padroeira principal deste Estado"
Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os habitantes do sul do Estado "veneram com muito afeto a imagem de Nossa Senhora da Natividade, trazida para a nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é sempre viva no nosso povo". (BRAGA, 1994, p. 14). A solicitação foi aceita pelo Vaticano e em 15 de agosto de 1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins.
Nossa Senhora Desatadora de Nós
O título de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, surgiu em 1700, com uma pintura do artista alemão Johann Schmidtner. A pintura, de 1,10 metros de largura por 1,82 metros de altura, encontra-se na capela de St. Peter am Perlach, em Augsburgo na Alemanha.
“Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria por sua obediência, o desatou”.
Sobre a Virgem o Espírito Santo derrama suas luzes. Um dos anjos entrega a Maria uma fita com nós grandes e pequenos, separados e juntos, apertados e frouxos, que simboliza a nossa culpa original. Um outro anjo recebe das mãos de Maria a fita que cai livremente com os nós desfeitos. Significa uma vida mergulhada em Deus e na sua misericórdia e o poder libertador das mãos de Maria.
Na parte inferior do quadro, percebe-se uma área escura, simbolizando as sombras que dominam a terra. Nessa escuridão, vê-se um homem sendo guiado por um anjo até o topo da montanha. Na interpretação de muitas pessoas, trata-se do arcanjo Rafael, que acompanha Tobias e o ajuda a encontrar Sara, sua esposa, escolhida por Deus.
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS
Virgem Maria, Mãe do belo amor, Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito, Mãe cujas mãos não param nuncade servir seus amados filhos, pois são movidas pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em teu coração,volta o teu olhar compassivo sobre mim e vê o emaranhado de nós que há em minha vida.
Tu bem conheces o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarradopor causa destes nós.
Maria, Mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos,confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos.
Ninguém, nem mesmo o maligno poderá tirá-la do teu precioso amparo.
Em tuas mãos não há nó que não poderá ser desfeito.
Mãe poderosa, por tua graça e teu poder intercessor junto a Teu Filho e Meu Libertador, Jesus, recebe hoje em tuas mãos este nó.........
Peço-te que o desates para a glória de Deus, e por todo o sempre.
Vós sois a minha esperança. Ó Senhora minha, sois a minha única consolação dada por Deus, a fortaleza das minhas débeis forças, a riqueza das minhas misérias, a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias.
Ouve minha súplica. Guarda-me, guia-me, protege-me, ó seguro refúgio!
Maria, Desatadora dos Nós, roga por mim.
NOVENA DE NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS
Modo de Rezar a Novena da Nossa Senhora Desatadora dos Nós:
1) Faça o sinal da cruz.
2) Reze o Ato de Contrição. Peça perdão pelos seus pecados e faça o firme propósito de não mais cometê-lôs.
3) Reze o terço (As três primeiras dezenas).
4) Faça a meditação própria de cada dia da novena (Do primeiro ao nono dia).
5) Complete as duas dezenas finais do Terço.
6) Termine com a Oração à Nossa Senhora Desatadora dos Nós.
Meditação
1º Dia:
Santa Mãe querida, Maria Santíssima, que desata os nós que sufocam os teus filhos, estende tuas mãos de misericórdia para mim. Entrego-te hoje este nó (Fazer o pedido) e todas as suas consequencias negativas que ele provoca em minha vida. Dou-te este nó que me atormenta e me faz infaliz e tanto me impede de unir-me mais a Ti e a Teu Filho Jesus, meu Salvador.
Recorro a Ti, Maria Desatadora dos Nós, pois confio e sei que jamais desprezas o filho pecador que vem pedir-te auxílio. Eu creio que tu podes desatar este nó pois tudo te é concedido por Jesus. Eu creio que tu queres desatar este nó porque és minha Mãe. Eu creio que Tu o farás porque me amas com eterno amor. Obrigado, Mãe querida.
Maria Desatadora dos Nós, roga por mim.
Quem procura a graça, a encontrará nas mãos de Maria.
2º Dia:
Maria, Mãe amada, dispenseira de todas as graças, volto a ti meu coração hoje, reconhecendo-me pecador e necessito do teu auxílio. Muitas vezes chego a perder as graças que me concedes por causa do meu pecado de egoísmo, de orgulho, de rancor e de falta de generosidade e humildade. Recorro a ti hoje, Maria Desatadora dos Nós, a fim de pedir para mim a teu Filho Jesus um coração puro, despojado, humilde e confiante. Viverei o dia de hoje praticando estas virtudes e Te ofertarei isso como sinal do meu amor por ti. Entrego em tuas mãos este nó… que me impede de refletir a glória de Deus.
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Maria ofereceu a Deus todos os momentos do seu dia.
3º Dia:
Mãe Medianeira, Rainha do céu, em cujas mãos se encontram as riquezas do Rei, volta os teus olhos misericordiosos para mim hoje. Confio nas tuas santas mãos este nó da minha vida (Fazer o pedido) e todo o rancor, o ressentimento que ele me causa. Peço-te perdão, Deus Pai, pelo meu pecado. Ajuda-me agora a perdoar todas as pessoas que conscientemente ou inconscientemente provocaram este nó. Dá-me, também, a graça de me perdoar por ter provocado este nó. Só assim poderás desatá-lo. Diante de ti, Mãe querida, e em nome de teu Filho Jesus, meu Salvador,a quem tantas ofensas foram feitas, tendo sido concedido o perdão, eu perdôo agora estas pessoas (Dizer o(s) nome(s)) e me perdôo para sempre. Obrigado, Maria Desatadora dos nós por desatar o nó do rancor em meu coração e o nó que agora te apresento. Amém.
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Dirija-se à Maria quem deseja graças.
4º Dia:
Santa Mãe querida, generosa para com todos os que te procuram, tem piedade de mim. Confio em tuas mãos este nó que rouba a paz do meu coração, que paraliza a minha alma e impede-me de caminhar até o meu Senhor e servi-lo com a minha vida.
Desata este nó da minha vida (Fazer o pedido) Mãe, e pede a Jesus pela cura da minha fé paralítica que se deixa abater pelas pedras do caminho. Caminhando contigo, Mãe querida, que eu veja estas pedras como amigas, que eu não murmure mais e aprenda a dar graças sem cessar e sorrir confiante no teu poder.
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Maria é o Sol e ninguém fica sem sentir seu calor.
5º Dia:
Mãe Desatadora dos nós, generosa e compassive, venho a ti hoje para renovar a entrega deste nó (Fazer o pedido), em minha vida e te pedir a sabedoria divina para agir sob a luz do Espírito Santo neste emaranhado de problemas. Nunca ninguém a viu irada; ao contrário, tão repassadas de doçura eram suas palavras que se reconhecia o Espírito Santo em sua boca. Tira de mim a amargura, a cólera, o ódio que este nó me causou. Dá-me, ó Mãe querida, da tua doçura, da tua sabedoria, refletindo tudo em silêncio, no coração. E como estiveste em Petencostes, roga a Jesus para que eu receba um novo sopro do Espírito Santo neste momento em minha vida. Espírito Santo vem sobre mim!
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Maria é rica em poder junto de Deus.
6º Dia:
Rainha de Misericórdia, confio a ti este nó da minha vida (Fazer o pedido), e rogo-te dar-me um coração de esperaenquanto o desatas. Ensina-me a perseverar na palavra viva de Jesus, na Eucaristia, no sacramento da confissão, enfim, fica comigo e prepera o meu coração para festejar com os anjos esta graça a mim já concedida. Amém! Aleluia!
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Toda formosa és, Maria, e mancha não há em Ti.
7º Dia:
Mãe Puríssima, venho a ti hoje para suplicar que desates este nó da minha vida (Fazer o pedido), e me livres das ciladas do Mal. Deus te concedeu grande poder sobre todos os demônios. Renuncio a todos eles hoje, a toda ligação que tive com eles hoje, a toda ligação que tive com eles e proclamo Jesus como meu único Senhor e Salvador. Maria Desatadora dos nós, esmaga a cabeça do Maligno na minha vida e destrói as armadilhas que eles ma fizeram provocando este nó. Obrigado, Mãe querida. Sangue Preciosíssimo de Jesus, liberta-me!
Maria Desatadora dos nós, roga por mim!
Tu és a glória de Jerusalém, a alegria do nosso povo.
8º Dia:
Virgem Mãe de Deus, rica em misericórdia, tem piedade de teu filho e desata este nó (Fazer o pedido), na minha vida.
Preciso de tua visita em minha vida, como visitastes Izabel. Traze-me Jesus, traze-me o Espírito Santo.
Ensina-me a praticar as virtudes da coragem, da alegria, da humildade, da fé, e como Izabel, ficar cheia do Espírito Santo. Faze-me estremecer de alegria em teu seio, Maria. Consagro-te como minha mãe, minha Rainha, minha amiga. Dou-te o meu coração e tudo o que me pertence (minha casa, minha família, meus bens exteriores e interiores). Sou teu para sempre. Coloca em mim o teu coração para que eu possa fazer tudo o Jesus me disser.
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Vamos, pois, cheios de confiança, para o trono da graça.
9º Dia:
Maria Santíssima, Advogada nossa, Desatadora dos nós, venho hoje para agradecer-te por desatares este nó na minha vida. Tu bem conheces os sofrimentos que ele me causa. Obrigado por vires, Mãe, com teus longos dedos de misericórdia, secar as lágrimas dos meus olhos, me acolheres em teus braços e me fazeres recebedor de mais uma graça divina.
Maria Desatadora dos nós, Mãe querida, a Ti agradeço por desatares os nós da minha vida. Cobre-me com teu manto de amor, guarda-me na tua proteção, ilumina-me com tua paz! Amém.
Maria Desatadora dos nós, roga por mim.
Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Carmo tem origem no século XII, quando se um grupo de eremitas começou a se formar no monte Carmelo, na Palestina, terra Santa, iniciando um estilo de vida simples e pobre, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.
A palavra Carmo, corresponde ao monte do Carmo ou monte Carmelo, em Israel, onde o profeta Elias se refugiou. A palavra carmo ou carmelo significa jardim.
História de Nossa Senhora do Carmo e os carmelitas
A ordem dos carmelitas venera com carinho o profeta Elias, que é seu patriarca, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem Aventurada Virgem do Carmo. Devido ao lugar, esse grupo foi chamado de carmelitas. Lá, esse grupo de eremitas construiu uma pequena capela dedicada a Senhora do Carmo, ou Nossa Senhora do Carmelo.
Posteriormente os carmelitas foram obrigados a ir para a Europa fugindo da perseguição dos muçulmanos. Aí se espalhou ainda mais a Ordem do Carmelo.
Devoção a Nossa Senhora do Carmo
Com a expulsão dos carmelitas de Israel, a devoção a Nossa Senhora do Carmo começou a se espalhar por toda a Europa. Também foi levada para a América Latina, logo no começo de sua colonização, passando a ser conhecida em todos os lugares. E não somente no Carmelo. Foram construídas várias igrejas, capelas e até catedrais dedicadas a Senhora do Carmo.
Aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão
São Simão era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo.
Sua oração, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar.
Então Maria Santíssima, rodeada de anjos, apareceu para São Simão, entregou-lhe o Escapulário e lhe disse: Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno. A partir desse milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas.
Milagre de Nossa Senhora do Carmo
A partir da aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão, a Ordem do Carmelo começou a florescer na Europa e em vários lugares do mundo, permanecendo firme até os dias de hoje.
O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, tradição do Carmelo
A palavra escapulário, vem do latim, escápula, que significa armadura, proteção. O escapulário é uma forma de devoção a Maria Santíssima. O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora do Carmo. A pessoa que o usa, é coberta com a proteção e as graças da Virgem Do Carmo.
O escapulário, segundo o Concilio do Vaticano II é um Sacramental, um sinal sagrado, obtendo efeitos de proteção daIgreja Católica. É uma realidade visível que nos conduz a Deus. Santa Tereza dizia que: portar o escapulário, era estar vestida com o hábito de Nossa Senhora.
Oração a Nossa Senhora do Carmo
Senhora do Carmo, Rainha dos anjos, canal das mais ternas mercês de Deus para com os homens. Refúgio e advogada dos pecadores, com confiança eu me prostro diante de vós, suplicando-vos que obtenhais a graça que necessito, ( pede-se a graça). Em reconhecimento, solenemente prometo recorrer a vós em todas as minhas dificuldades, sofrimentos e tentações, e farei de tudo que ao meu alcance estiver, a fim de induzir outros a amar-vos, reverenciar-vos e invocar-vos em todas as suas necessidades.
Agradeço as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa mercê e poderosa intercessão.
Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha consolação na hora da morte. Amém. Nossa Senhora do Carmo, advogado dos pecadores mais abandonados, rogai pela alma do pecador mais abandonado do mundo. Ó Senhora, rogai por nós que recorremos a vós
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